
Ao que tudo indica, as bijuterias banhadas na cor rose, tonalidade abaixo do cobre, serão hit no inverno, especialmente quando ressaltadas nas peças por cristais e strass. Mas apesar de essa ser uma tendência, quem aparece em maior escala são os tons de ouro e prata. Ana Paula Guilhermino, proprietária da Paula Gui, de Santos, litoral sul de São Paulo, produziu peças de cor rose, porém sua cartela de modelos ainda é modesta em comparação aos acessórios em prata e ouro. A mineira Simone Salles também não investiu tanto na cor. Para ela, o cobre não é tão desejado entre as mulheres brasileiras, que ainda estão em fase de adaptação com o dourado, diferentemente das européias que consomem o "ouro" há duas temporadas. Mas como a moda é democrática, muitas empresas apostaram na mescla de metais (prata, cobre e dourado) em uma só peça, conjunto bastante visto na década de 90, principalmente entre as grandes joalherias do País. Essa mistura parece ser uma estratégia dos fabricantes para testarem à aceitação da cor no mercado.